Um dos maiores parques em extensão da capital, o Marinha do Brasil, não é conhecido apenas por ter vários espaços para a prática de esportes. A bela área verde, entre as margens das avenidas Borges de Medeiros e Beira-Rio, é lembrada também pela riqueza de sua fauna e flora.
Seus bosques preservam o ar úmido e o tapete de flores que caem de árvores nativas e espécies exóticas, como ingás, canafístulas, timbaúvas, jerivás e jambolão. E há túneis verdes formados por galhos que se cruzam e garantem sombra para caminhadas, jogging e passeios de bike.
Ao longo do eixo aquático de 10 mil metros quadrados que corta e percorre o Recanto Solar, ideal para banhos de sol, o frequentador depara-se com uma variedade de aves no gramado. De quero-queros a bem-te-vis, de joões-de-barro a canários-da-terra. Nos lagos, com um pouco de sorte, o visitante poderá ver pequenas tartarugas e peixes de espécies diversas.
O Recanto da Saudade é o lugar indicado para curtir o pôr do sol, mas, também, é espaço de relaxamento e contemplação. A estrutura do parque oferece vestiários e três áreas de estacionamento. Há dois anos, ganhou nova iluminação, teve as quadras reformadas e os jardins refeitos. Em 11 hectares que se estendem ao lado do Guaíba, o parque oferece múltiplas opções: quadras de futebol de salão, tênis, vôlei, basquete, pistas de patinação, skate, atletismo e ciclismo, campo de futebol sete e aparelhos de ginástica.
E, se você gosta de arte, há um bom motivo para visitar o “jardim de esculturas”, espaço que abriga um conjunto de dez obras doadas por artistas que participaram da 1ª Bienal do Mercosul, em 1997. O jardim reúne trabalhos de artistas latino-americanos construídos a partir de materiais duráveis, como pedra, aço, concreto e tijolos.
Fotos: Cláudio Farias